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Parábola

Lucas 10:25-37

O Bom Samaritano

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Lucas 15:1-10 – João 10:14 – 1 João 1:9

A ovelha perdida

Parábolas

Mateus13.24-30;37-43

O trigo e o joio

Parábolas

Parábolas

Aprenda com as parábolas de Jesus

Meste arroz fertilizante e discipulo

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Medite!
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O construtor de pontes

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Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram  em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de  trabalho lado a lado.  Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio.
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com  sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos... O que você está esperando? Que tal começar agora!!! Muitas vezes desistimos de quem amamos por causa de mágoas e mal entendidos. Vamos deixar isso de lado, ninguém é perfeito, mas alguém tem que dar o primeiro passo. Quanto mais amigos você tiver, melhor vai se sentir, sabe por quê? É bom demais amar, e ser amado é melhor ainda.
Pense nisso e construa pontes ao seu redor.



Desconheço a autoria desta mensagem.
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A Ovelha perdida - audio

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Parabola em audio
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Parábola do Semeadoe

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Saiu o semeador a semear a sua semente. E ao semear, parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do céu a comeram.


Outra caiu no pedregulho; e, tendo nascido, secou, por falta de umidade.

Outra caiu entre os espinhos; cresceram com ela os espinhos, e sufocaram-na.

Outra, porém, caiu em terra boa; tendo crescido, produziu fruto cem por um. Dito isto, Jesus acrescentou alteando a voz: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Os seus discípulos perguntaram-lhe a significação desta parábola.

Ele respondeu: A vós é concedido conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala por parábolas; de forma que vendo não vejam, e ouvindo não entendam.

Eis o que significa esta parábola: a semente é a palavra de Deus.

Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem; mas depois vem o demônio e lhes tira a palavra do coração, para que não creiam nem se salvem.

Aqueles que a recebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque crêem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam.

A que caiu entre os espinhos, estes são os que ouvem a palavra, mas prosseguindo o caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e prazeres da vida, e assim os seus frutos não amadurecem.

A que caiu na terra boa são os que ouvem a palavra com coração reto e bom, retêm-na e dão fruto pela perseverança.
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POTE RACHADO

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Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade. Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia à beira do poço.
- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."
- "Por que?" Perguntou o homem. - "De que você está envergonhado?"
- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços," disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho."
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.
Disse o homem ao pote: - "Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho, e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser de jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa."
Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos. Todos nós somos potes rachados. Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar estes nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai.
Na grandiosa economia de Deus, nada se perde. Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.
Das nossas fraquezas, podemos tirar forças.
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A Casa Queimada

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Um certo homem saiu em uma viagem de avião.

Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria.

Durante a viagem quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água.

Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte.

Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço conseguiu construir uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significativa proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.

Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada.

Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:

"Deus! como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? o Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar todinha. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

- " Vamos rapaz!"

Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:

- "Vamos rapaz, nós viemos te buscar"

- "Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"

- "Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante."

MORAL DA HISTÓRIA:

É comum nos sentirmos desencorajados e até mesmo desesperados quando as coisas vão mal.
Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se: Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.
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Ponto negro

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O professor, foi entregando então a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume. Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha… Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte: Agora, você descrever um texto sobre o que estão vendo… Todos os alunos, confusos, começaram, então a difícil e inexplicável tarefa… Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silencio, o professor então começou a explicar… Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós… Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro. Assim acontece em nossas vidas… Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros. A vida é um presente de Deus dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado… Temos motivos para comemorar sempre. A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos… No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro! O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente… Pense nisso! Tire os olhos dos pontos negros de sua vida. Aproveite cada bênção, cada momento que Deus lhe dá… Jesus diz em Mateus 6:33: “buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. E o que é buscar o reino de Deus em primeiro lugar? É procurar,sempre, como ponto de partida, viver em plenitude as graças e bênçãos que Deus nos dá. É deixar a ansiedade e o stress de lado, porque isso é falta de fé. É acreditar que os pontos negros passarão e viver a plenitude do amor de Deus… Lembre-se disso! O ponto negro que há em sua vida é infinitamente menor que as graças e as bênçãos de Deus… Faça a sua parte, deixe a ansiedade de lado, aproveite cada dia que você tem. E Deus vai lhe dar sabedoria e vai abrir as portas necessárias para que os pontos negros de sua vida se acabem… Creia que o choro pode durar até o anoitecer, mas a alegria logo vem no amanhecer… Tenha essa certeza, tranqüilize-se e seja feliz!!!
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A Cerca

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Era uma vez um menino com temperamento muito forte. Seu pai deu-lhe um saco de pregos, dizendo-lhe que cada vez que ele ficasse furioso (bravo) pregasse um prego na cerca do fundo da casa.

No primeiro dia o garoto pregou 37 pregos, mas gradualmente ele foi se acalmando. Descobriu que era mais fácil "segurar" seu temperamento do que pregar os pregos na cerca.

Finalmente chegou o dia em que o garoto não se enfureceu nenhuma vez. Contou ao pai o que havia sucedido e pai sugeriu-lhe que, de agora em diante por cada dia que conseguisse segurar seu temperamento retirasse um dos 37 pregos.

Passou-se o tempo e o garoto finalmente pode dizer ao pai que tinha retirado todos os pregos.

O pai tomou o filho pela mão e levou-o até a cerca dizendo-lhe:

- Você fez muito bem meu filho, mas a cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas quando está furioso, elas deixam uma cicatriz assim como as marcas da cerca. Você pode fincar e retirar uma faca em um homem. Não importa quantas vezes você possa dizer; "desculpe", a ferida mesmo assim permanecerá. Uma ferida verbal é tão ruim (maligna) quanto uma ferida física. Amigos são uma jóia muito rara. Eles fazem você sorrir e estimulam você a ter sucesso. Eles emprestam um ouvido amigo, repartem uma palavra de elogio, eles querem sempre abrir seus corações para nós."
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Em direção ao Sol

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Certa Manhã, durante uma caminhada, eu percebi que o sol Nascia bem a minha frente.
Era gostoso sentir seu calor no meu rosto e ver o Surgimento de um novo dia.
Naquele momento, ao caminhar em direção ao sol, refleti sobre a necessidade de andarmos em direção a Deus.
Mesmo que isto signifique renúncia, devemos seguir na caminhada da vida com base nos princípios e propósitos de Deus.
A vitória real se encontra no horizonte, onde o Sol brilha Indicando O caminho.
"Vida Vitoriosa é um conjunto de ações, não de teorias’
Edilson Ramos
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Hábito de Explodir

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Conta-se a história de um ancião que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e
culpar seus companheiros quando as coisas davam errado.
Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um lugar do deserto, onde praticamente
não tinha contato com outros seres humanos.
Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro
de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido,
mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro.
Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu.
Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.
Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau
humor era problema dele mesmo,
e não dos outros
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A vida é um Desafio

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Mensagem Pr. Edilson Ramos

A Vida é um Desafio

Sabendo que a vida é um verdadeiro desafio o apóstolo Paulo disse: " Aprendi a viver alegre em toda e qualquer situação

Ele sabia que estava sujeito a tudo, tanto a coisas boas, como a coisas ruins, mas aprendeu a viver com paz no coração, não se deixando abater pelas circunstâncias.

O Apóstolo Paulo estava preparado para o desafio da vida. E você? Está preparado? Abaixo estão alguns passos que o fará viver em segurança em qualquer situação:

1 - Busque a presença de Deus, dentro de você mesmo, rendendo-se a ele.

2 - Viva um dia de cada vez

3 - Aprenda a agradecer por tudo

4 - Caminhe firmemente em busca de seu objetivo

5 - Seja uma pessoa de ação

6 - Procure "voar" mais alto

7 - Não se desespere em momento algum...

A vida é realmente dura, mas Deus tem recursos suficientes para nos fazer viver da melhor maneira possível. (Pr. Edilson Ramos)
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Chamo-me amor

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Quando nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos busca-me.
Eu sou aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas.
Quando te julgares incompreendido pelos que te circundam e vires que em torno a indiferença recrudesce, acerca-te de mim.
Eu sou a luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos.
Quando se te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida, e te achares na eminência de desfalecer, chama-me.
Eu sou a Força, capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo.
Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de mim.
Eu sou o refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito.
Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição, e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me.
Eu sou a paciência, que te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar nas situações mais difíceis.
Quando te abateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por mim.
Eu sou o bálsamo, que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos.
Quando o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança, vem a mim.
Eu sou a sinceridade que sabe corresponder à fraqueza de tuas atitudes e à exelsitude de teus ideais.
Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimento, clama por mim.
Eu sou a alegria, que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior.
Quando um a um, te fenecerem os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para mim.
Eu sou a esperança que te robustece a fé e acalenta os sonhos.
Quando a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-me.
Eu sou o perdão que te eleva o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito.
Quando duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o cepticismo te avassalar a alma, recorre a mim.
Eu sou a crença que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade.
Quando já não aprovares a sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires do sentimento de seu semelhante, aproxima-te de mim.
Eu sou a renúncia que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo
Quando, enfim, quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila, ao moço que espera e ao velho que recorda.
Eu sou a dinâmica da vida e a harmonia da natureza.
Chamo-me AMOR, o remédio para todos os males que te atormentam o espírito.

(Autor desconhecido)
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PEDIDO DE AJUDA - dislique a musica do blog

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O objetivo do meu pedido de ajuda é de solicitar aos meus amigos e amigas bloqueira de divulgar a doença de Wilson para tentar minimizar diagnósticos tardios por falta de informação por parte de alguns profissionais da saúde, o que acarreta graves conseqüências e seqüelas irreversíveis para os portadores da DW. Que possamos estar juntos sem desistir da luta. Creio na força do amor e na superação dos obstáculos impostos pela vida. Juntos somos força, somos amor, somos vida.

Eu sou portadora e deste mal e tem pessoas morrendo no Brasil e no mundo por total falta de informação por parte da população e falta de preparo para diagnosticar dos médicos.

Entrem nesta luta comigo! É preciso que as redes de TV façam uma divulgação maior, levando especialista da área a falar mais sobre o assunto. Tem médicos que nem sabe o que é esta doença!

Artigo-Doença de Wilson

Dra. Adriana Maria Alves De Tommaso

Introdução

Descrita, pela primeira vez, em 1912, por Wilson;

Também denominada degeneração hepatolenticular;

Distúrbio primário do metabolismo do cobre, localizado no fígado, leva ao acúmulo desse metal, inicialmente no hepatócito e posteriormente em diversos órgãos e tecidos, particularmente no cérebro, córnea e rins;

Metabolismo do cobre: O cobre, absorvido no intestino, ao alcançar os hepatócitos liga-se à apotioneína para formar a Cu-metalotioneína ou é incorporado à ceruloplasmina, retornando à circulação, ou é excretado na bile. Os dois últimos passos estão alterados na Doença de Wilson. Na bile, o cobre liga-se a diferentes substâncias, estando associado a substâncias derivadas ou semelhantes à ceruloplasmina;

Incidência ( doença= 30:1000000, portador heterozigoto= 1:100);

Herança autossômica recessiva => cromossomo 13, locus 13ql4.3 => ATP7B => excreção biliar de cobre está marcadamente diminuída e o metal não pode ser incorporado adequadamente à ceruloplasmina. Conseqüentemente, o cobre em excesso distribui-se inicialmente no citoplasma, provavelmente ligado a uma forma não-tóxica de metalotioneína, e posteriormente aparece em densos grânulos nos lisossomos. O cobre livre (não ligado à ceruloplasmina), liberado na circulação a partir de hepatócitos lesados, passa então a se acumular em diversos órgãos;

Mais de 40 mutações descritas.

Quadro clínico

Variável;

Habitualmente no final da infância e na adolescência;

Cerca de 40% inicia-se com doença hepática, várias formas de apresentação (hepatite crônica ativa, hepatite fulminante, cirrose assintomática, elevação de transaminases);

Insuficiência hepática fulminante => sinais de alerta => anemia hemolítica com Coombs negativo, FALC baixa em contraste com altos níveis de bilirrubina, pouca elevação de transsaminases (sendo AST>ALT);

Manifestações neurológicas: as estruturas mais atingidas são os gânglios da base. Podem também estar acometidos o córtex cerebral, a substância branca subcortical, o tálamo, o núcleo subtalâmico, a substância negra e o cerebelo. Quadro Clínico: As anormalidades neurológicas são predominantemente motoras e representadas por distúrbios do movimento tais como distonia, diversos tipos de tremor (postural ou de repouso), rigidez, bradicinesia, Coréia, atetose, ataxia e instabilidade postural. A fala e a marcha estão freqüentemente afetadas. A quase totalidade dos pacientes com quadro neurológico, apresenta cirrose estabelecida. Há ampla faixa de idade de aparecimento dos sintomas (entre 8 e 50 anos). Na maioria, a idade de apresentação encontra-se na primeira e segunda décadas de vida, sendo excepcional acima de 40 anos;

Manifestações oftalmológicas: a mais comum e importante é o anel de Kayser-Fleisher, que se forma na membrana de Descemet. Pode estar ausente em até cerca de 50% dos casos com manifestações exclusivamente hepáticas, de instalação na infância ou na adolescência. Como regra pode-se afirmar que nas formas neurológicas o anel está sempre presente;

Manifestações osteoarticulares: geralmente relacionadas à lesão tubular renal com perda de cálcio e fósforo, a mais comum é a osteoporose, que pode determinar fraturas espontâneas. Outros tipos de acometimento são osteomalácia, osteoartrite e osteocondrite dissecante;

Manifestações renais: predominam as decorrentes de lesão tubular, tais como hiperaminoacidúria, hiperfosfatúria, hipercalcíuria renal e hiperuricosúria;

Manifestações hematológicas: hiperplenismo, relacionado à hipertensão portal, e a anemia hemolítica, decorrente de altos níveis de cobre sérico livre;

Manifestações dermatológicas: sem gravidade, podem estar presentes sob a forma de hiperpigmentação nos membros inferiores, lúnula azulada e acantose nigricans.

Diagnóstico

Não há um único teste => clínica, bioquímica, história familiar;

Ceruloplasmina: níveis séricos baixos são encontrados em 90% a 95% dos pacientes. Por outro lado, 20% dos heterozigotos têm níveis séricos baixos de ceruloplasmina, mas não evoluirão com a doença. Valores baixos também são encontrados em outras situações;

Anel de Kayser-Fleischer: é visto quando há manifestações neurológicas. Por outro lado, quando há lesão hepática, está presente em 55-70% casos;

Cobre sérico total: avalia, também, o cobre sérico ligado à ceruloplasmina. Portanto, se esta estiver com níveis muito baixos, o cobre total estará diminuído;

Cobre urinário: quase todos os pacientes sintomáticos apresentarão níveis elevados (>100mcg/d). Também é importante para acompanhar a aderência ao tratamento, bem como a eficácia da medicação. Pode ocorrer em outras doenças hepatobiliares. Sensibilização com a D-penicilamina;

Dosagem de cobre no tecido: padrão-ouro. Concentração normal = 20-40mcg/g de peso seco. Na doença, costuma ultrapassar 250 mcg/g;

Coloração rodanina: tecido hepático. Presente em outras doenças colestáticas;

Pesquisa de cobre com radioisótopo: há diminuição da incorporação de cobre radioativo pela ceruloplasmina. Os testes oferecem grandes dificuldades técnicas para sua execução e por essa razão são pouco utilizados. Ademais existe uma sobreposição considerável entre heterozigotos e pacientes;

Diagnóstico genético: inconveniente de só ser aplicável a familiares de pacientes com Doença de Wilson já diagnosticada. Como vantagem sobre as demais,permite o diagnóstico logo no primeiro ano de vida;

Ressonância magnética: parecem ser sensíveis para detectar alterações precoces em pacientes com a doença. Mostram alterações localizadas com predileção para os gânglios da base nos casos com manifestações neurológicas. Essas anormalidades embora não sejam específicas, são altamente sugestivas. Um sinal considerado característico é o chamado "face do panda gigante" (mesencéfalo). Outra alteração recentemente descrita em pacientes com sintomas neurológicos é a presença do claustrum brilhante.

Tratamento

O objetivo é promover o balanço negativo de cobre, com a finalidade de remover os depósitos anormais desse metal no organismo. Com essa finalidade, as estratégias de tratamento empregadas são:

1.Redução da ingestão de cobre (com os meios farmacológicos disponíveis atualmente,restrições dietéticas drásticas são dispensáveis);

2.Aumentar a excreção de cobre (principal forma de tratamento).

Dieta: alimentos ricos em cobre (chocolate, nozes, castanhas, cogumelos, cacau, frutos do mar). Ideal ingerir menos de 0,6mg/dia (normal= 1-5mg/d).

Agentes quelantes

D-penicilamina (distribuída no Brasil pela Merck Sharp & Dohme, com o nome de CUPRIMINER). Tem sido usada desde 1956 e é a forma mais importante de quelação do cobre, com aumento da excreção urinária. Dose: 20mg/kg/d. Duas a quatro doses diárias são administradas, com dose total variando de 1-2 g/dia. Plaquetopenia e leucopenia são complicações importantes, ocorrendo também anemia aplástica e agranulocitose. Toxidade renal (proteinúria e hematúria) é reversível. Em algumas situações, mesmo após a suspensão da droga, ocorre progressão para síndrome nefrótica e glomerulonefrite membranosa. Em caso de piora dos sintomas neurológicos, o tratamento consiste na redução da dose da medicação. Pode ser necessária a troca da medicação por outro agente quelante ou sais de zinco, todavia as manifestações neurológicas nem sempre regridem. A medicação é segura durante a gravidez.

Trientine (trietilenotetramina): do mesmo laboratório, nome comercial= SYPRINER, ainda não disponível no Brasil. É uma alternativa bem razoável para os pacientes com reações colaterais importantes à D-penicilamina. Também aumenta a excreção urinária, porém é menos potente. É efetivo por via oral, com dose máxima de 2 g por dia para adultos e 1,5 g para crianças, divididas em duas a quatro tomadas, em jejum. Infelizmente, pacientes que apresentam reações adversas à D-penicilamina, como formas graves de lúpus e lesões renais, podem também ser suscetíveis ao trientine.

Acetato ou Sulfato de Zinco: age bloqueando a absorção de cobre pelo trato intestinal. Sua maior vantagem é a ausência de efeitos colaterais. O zinco induz a síntese de metalotioneína (proteína carreadora de metais que oferece sítios de ligação para o cobre livre). Acredita-se que a diminuição da absorção do cobre deva-se à indução da metalotioneína intestinal , que se ligaria ao cobre absorvido na mucosa intestinal. Em conseqüência à descamação da mucosa intestinal, o cobre seria eliminado nas fezes. Poderia também ocorrer indução de uma metalotioneína hepática, que transformaria o cobre tissular em não-tóxico. Os sais de zinco devem ser reservados para tratamento de manutenção, após o paciente ter sido eficazmente tratado com quelantes de cobre. Há quem o considere indicado no tratamento inicial de pacientes assintomáticos e de mulheres grávidas. A dose de sulfato de zinco é de cerca de 200 mg, três vezes ao dia (75-300 mg/dia do zinco elemento), 30-60 minutos antes das refeições. A administração com o estômago vazio justifica-se porque muitas substâncias presentes na dieta previnem a eficácia da medicação. O efeito colateral mais comumente observado com o uso do sal sulfato é a irritação gástrica, que pode ser contornada com sua substituição pelo sal acetato, que é melhor tolerado e deve ser empregado também em três doses diárias de 170 mg cada.

Transplante Hepático: reservado para os casos onde não há resposta ao tratamento.



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Havia uma jovem muito rica, que tinha tudo: um marido maravilhoso,
filhos perfeitos, um emprego que lhe pagava muitíssimo bem,
uma família unida. O estranho é que ela não conseguia conciliar tudo isso, o trabalho


e os afazeres lhe ocupavam todo o tempo e a sua vida estava deficitária


em algumas áreas.


Se o trabalho lhe consumia muito tempo, ela tirava dos filhos,


se surgiam problemas, ela deixava de lado o marido...

E assim, as pessoas que ela amava eram sempre deixadas para depois.

Até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente:
uma flor muito cara e raríssima, da qual havia um apenas exemplar em todo

o mundo. E disse à ela:

- Filha, esta flor vai te ajudar muito mais do que você imagina!


Você terá apenas que regá-la e podá-la de vez em quando, ás vezes


conversar um pouquinho com ela, e ela te dará em troca esse perfume


maravilhoso e essas lindas flores.

A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual.
Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia


todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia


cuidar da flor.


Ela chegava em casa, olhava a flor e as flores ainda estavam, lá,


não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas,


perfumadas.

Então ela passava direto.

Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu.
Ela chegou em casa e levou um susto!

Estava completamente morta, suas raízes estavam ressecadas,


suas flores caídas e suas folhas amarelas.


A jovem chorou muito, e contou a seu pai o que havia acontecido.
Seu pai então respondeu:

- Eu já imaginava que isso aconteceria, e eu não posso te dar outra flor,


porque não existe outra igual a essa, ela era única, assim como seus filhos,


seu marido e sua família.

Todos são bênçãos que o Senhor te deu, mas você tem que aprender a regá-los,

podá-los e dar atenção a eles, pois assim como a flor, os sentimentos

também morrem. Você se acostumou a ver a flor sempre lá, sempre florida,


sempre perfumada, e se esqueceu de cuidar dela.
Cuide das pessoas que você ama!

E você?
Tem cuidado das bênçãos que Deus tem lhe dado?
Lembre-se da flor, pois como ela são as bênçãos do Senhor
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Um dia, eu perdoei meu inimigo
e fui forte…

no outro eu pedi perdão
e fui grande.

Um dia, mostrei minhas razões
e fui eloqüente…

no outro, ouvi meu próximo
e fui humano.

Um dia, lutei pela minha causa
e fui bravo..

no outro, lutei pela causa alheia
e fui gente.

Um dia, batalhei pelo que queria
e fui perseverante…

no outro, dividi o pão
e fui rico!

Um dia, recebi aplausos
e fui admirado…

no outro, fiz o bem em silêncio
e os anjos me aplaudiram.

Um dia, usei a inteligência
e fui respeitado…

no outro, usei o coração
e fui amado!

Quando me dei conta minha vida mudou quando mudei minhas atitudes diante da vida e dos fatos.
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Deus está no controle

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A vida é cheia de surpresas. Coisas novas acontecem conosco a cada novo dia.
Deus está no controle Mas é possível viver em paz.
Saber que existe um Deus sábio, que não
perde o controle de nada que acontece é um consolo.
Ainda que as tempestades balancem o barco de sua vida, tenha a certeza de que você chegará ao porto desejado.
Faça sua parte, no sentido de crer em Deus de todo o seu coração.
O restante Ele fará por você mediante seu amor, poder e sabedoria.
Assim como o sol e a lua são governados por Deus, sua vida está no seu controle.
Não há o que temer. Viva em paz e segurança, sempre confiando no Deus infinitamente maior que seus problemas.

(Pr. Edilson Ramos)
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Jesus

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Jesus

Na face desta terra nunca houve homem igual.
A sua vida, morte e ressurreição foram marcadas pelo sobrenatural.
Com sua maneira simples de viver atraiu multidões no passado e continua atraindo no presente, pois seu túmulo está vazio
Sua mensagem não caiu no esquecimento, está hoje tão forte e marcantecomo no inicio da sua vida.
Nenhum homem teve a ousadia de dizer que era o Único caminho para Deus.
Que era a verdade e a própria Vida.
Ele não foi um religioso, mas a Própria Revelação de Deus aos Homens.
Felizes os que temos olhos desvendados para ver a sua Grandeza, e Infelizes que não conseguem vê-lo como Ele é!.
Sua palavra continua atual e necessária ao coração Humano.
Fora dele só há trevas, mesmo nas maiores religiões do Planeta.
Conhecê-lo faz a diferença.
Milhões ao redor do mundo tem testificado o seu poder, através da transformação da própria vida.
Jesus Cristo é realmente alguém especial, sua mensagem é especial,sua maneira de liderar foi especial.
Seus Títulos são marcantes: foi chamado de Pão da Vida, por alimentar as pessoas espiritualmente. Foi chamado de conselheiro, por ter grande sabedoria.

Foi chamado de Bom pastor, pelo cuidado que tinha com seus seguidores. “maravilhoso” “amigo” “Deus Forte” “ Estrela da manhã”... seus títulos são infinitos.
O incrível é que todo joelho se dobrará, e confessará que Jesus Cristo é O Senhor.
Pr. Edílson Ramos
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Velhice

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VELHICE

Eri Paiva

Estamos sempre ocupados
Em preservar nossa aparência...
É importante, este cuidado,
Mas nem tanto quanto se pensa.
Aqui em nossa sociedade
Persegue-se uma beleza padrão,
Lá, além, na eternidade,
Beleza tem uma outra versão.
Se entendemos a nossa essência
Cuidamos do corpo com gosto
Para que a nossa resplandecência
Faça brilhar nosso rosto!
Quem de bem com a vida está,
Quem na vida, do bem se ocupa,
O tempo não sente passar
Se rugas tem não se culpa
Velhice é maturidade
Fazendo o novo brotar


Esta poesia foi escrita pela minha grande amiga Eri
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A fé cristã

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I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no AT
A atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos Evangelhos
Fé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras
Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".

Dicionário Bíblico Universal
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Perdão

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É comum em nosso dia-a-dia
sofrermos decepções e ficarmos magoados.

Isso é até mesmo natural,
pois somos humanos e temos sentimentos,
princípios e, também, sonhos e carências.

Algumas pessoas, porém,
não conseguem superar as decepções
e deixam crescer dentro de si uma mágoa,
que irá proporcionar ressentimento,
se não for tratada.

Ressentimento é continuar sentindo
a decepção e a mágoa.

O caminho é logo chegar à amargura.
Quando isso acontece,
nosso organismo todo é atingido.

Ficamos também doentes física,
emocional e espiritualmente.

Algumas pessoas se
tornam agressivas e carrancudas.

Sem o perdão, não poderemos ter
o restabelecimento de nossa plena saúde.

Perdoar quer dizer
"desatar cadeias, ataduras".
Quem não perdoa está preso a correntes,
a uma triste lembrança do passado
e não pode desenvolver-se.
Perdoar é uma decisão.

É escolher entre liberar a
pessoa que nos ofendeu
ou querer vingar-se.

Quando temos um coração cheio de amor
e paz é muito mais fácil perdoar.

Esse amor é mais forte do que
o ódio lançado contra nós.

O amor apaga esse mal e
podemos assim perdoar...

Não só devemos perdoar quem
voltou às pazes conosco ou
quando tudo está ótimo para nós.

Jesus perdoou os seus agressores
ainda na cruz quando
ele sentia as maiores dores.

Seu amor foi suficiente para exercer o perdão.

Se desejamos ter uma vida
de paz e um futuro maravilhoso,
devemos pedir que Deus encha nossos
corações de amor,
pois assim poderemos perdoar.

Não vale a pena ficar preso a um
fato negativo do passado.

Temos uma vida pela frente...
Às vezes perdoar é muito difícil...
chegamos a pensar que nunca perdoaremos,
que nunca esqueceremos alguma
mágoa que alguém nos proporcionou...
mas isso é passageiro...as mágoas passam e
se soubermos perdoar o coração fica mais leve
...ficando mais leve "cabe" muito mais amor
e carinho dentro dele...portanto,
por mais difícil que seja
o melhor caminho é mesmo o perdão...
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Ser Mãe

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Antes de ser mãe eu fazia
e comia os alimentos ainda quentes


Eu não tinha roupas manchadas.
Eu tinha calmas conversas ao telefone.

Antes de ser mãe eu dormia
o quanto eu queria
e nunca me preocupava
com a hora de ir para a cama.
Eu não me esquecia de
escovar os cabelos e os dentes.

Antes de ser mãe eu limpava
minha casa todo dia.
Eu não tropeçava em brinquedos
nem pensava em canções de ninar.

Antes de ser mãe eu não me preocupava
se minhas plantas eram venenosas ou não.
Imunizações e vacinas eram
coisas em que eu não pensava.

Antes de ser mãe ninguém vomitou nem fez xixi em mim,
nem me beliscou sem nenhum cuidado,
com dedinhos de unhas finas.

Antes de ser mãe eu tinha
controle sobre a minha mente,
meus pensamentos, meu corpo e meus sentimentos.
... eu dormia a noite toda ...

Antes de ser mãe eu nunca tive
que segurar uma criança chorando
para que médicos pudessem
fazer testes ou aplicar injeções.
Eu nunca chorei olhando
pequeninos olhos que choravam.
Eu nunca fiquei gloriosamente feliz
com uma simples risadinha.
Eu nunca fiquei sentada horas
e horas olhando um bebê dormindo.

Antes de ser mãe eu nunca
segurei uma criança só por
não querer afastar meu corpo do dela.
Eu nunca senti meu coração se despedaçar
quando não pude estancar uma dor.
Eu nunca imaginei que uma
coisinha tão pequenina pudesse
mudar tanto a minha vida.
Eu nunca imaginei que pudesse
amar alguém tanto assim.
Eu não sabia que eu adoraria ser mãe.

Antes de ser mãe eu não conhecia a sensação
de ter meu coração fora do meu próprio corpo.
Eu não conhecia a felicidade de
alimentar um bebê faminto.
Eu não conhecia esse laço que
existe entre a mãe e a sua criança.
Eu não imaginava que algo tão pequenino pudesse
fazer-me sentir tão importante.

Antes de ser mãe eu nunca me
levantei à noite a cada 10 minutos
para me certificar de que tudo estava bem.

Nunca pude imaginar o calor,
a alegria, o amor, a dor
e a satisfação de ser uma mãe.

Eu não sabia que era capaz
de ter sentimentos tão fortes.

Por tudo e, apesar de tudo, obrigada, Deus ,
por eu ser agora um alguém tão
frágil e tão forte ao mesmo tempo.

Obrigada Deus por permitir-me ser Mãe!







Silvia Schmidt
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Um dia aprendi

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Aprendi que, por pior que seja um problema
ou uma situação, sempre existe uma saída.

Aprendi que é bobagem fugir das dificuldades.
Mais cedo ou mais tarde,
será preciso tirar as pedras
do caminho para conseguir avançar.

Aprendi que, perdemos tempo nos
preocupando com fatos que
muitas vezes só existem na nossa mente.

Aprendi que, é necessário um dia de chuva,
para darmos valor ao Sol.
Mas se ficarmos expostos muito tempo, o Sol queima.

Aprendi que , heróis não são aqueles
que realizaram obras notáveis.
Mas os que fizeram o que foi necessário ,
assumiram as consequências dos seus atos.

Aprendi que, não vale a pena se tornar
indiferente ao mundo e às pessoas.
Vale menos a pena, ainda, fazer coisas para conquistar migalhas de atenção.

Aprendi que, não importa em quantos pedaços meu coração já foi partido.
O mundo nunca parou para que eu pudesse consertá-lo.

Aprendi que, ao invés de ficar esperando
alguém me trazer flores,
é melhor plantar um jardim.

Aprendi que, amar não significa transferir aos outros a responsabilidade de me fazer feliz. Cabe a mim a tarefa de apostar nos meus talentos e realizar os meus sonhos.

Aprendi que, o que faz diferença
não é o que tenho na vida, mas QUEM eu tenho.
E que, boa família são os amigos que escolhi.

Aprendi que, as pessoas mais queridas
podem às vezes me ferir.
E talvez não me amem tanto
quanto eu gostaria, o que não significa
que não me amem muito,
talvez seja o Maximo que conseguem.
Isso é o mais importante.

Aprendi que, toda mudança inicia
um ciclo de construção,
se você não esquecer de
deixar a porta aberta.
Aprendi que o tempo é muito
precioso e não volta atrás.
Por isso, não vale a pena resgatar o passado.
O que vale a pena e construir o futuro.



O meu futuro ainda está por vir.
Foi então que aprendi que
devemos descruzar os braços e vencer o medo de partir em busca dos nossos sonhos.
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ECOS DA VIDA

Filho e pai caminhavam por uma montanha. De repente, o menino cai, machuca-se e grita:
-Ai!
Para sua surpresa, escuta sua voz se repetindo em algum lugar da montanha:
-Ai!
Curioso, o menino pergunta:
-Quem é você?
Recebe uma resposta:
-Quem é você?
Contrariado grita:
-Seu covarde!
Escuta como resposta:
-Seu covarde!
O menino olha para o pai e pergunta, aflito:
-O que é isso?
O pai sorri e diz:
-Meu filho, preste antenção.
Então o pai grita em direção a montanha:
-Eu admiro você!
A voz responde:
-Eu admiro você!
De novo o homem grita:
-Você é um campeão!
A voz responde:
-Você é um campeão!
O menino fica espantado, não entende, e o pai explica:
-As pessoas chamam isso de ECO, mas na verdade, isso é a VIDA.
A vida lhe dá de volta tudo o que você fala, tudo o que você deseja de bem ou mal para os outros. Nossa vida é simplesmente o reflexo de nossas ações.
Se você quiser mais amor, compreensão, sucesso, harmonia e felicidade, crie mais amor, compreensão, harmonia e felicidade no seu coração.
Se agir assim a vida lhe dará felicidade, sucesso e o amor das pessoas que o cercam.

" A VERDADEIRA RIQUEZA DO HOMEM É O BEM QUE ELE FAZ AO PRÓXIMO "
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Quando Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 conta: “... deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” A união do casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas. Por ela, marido e mulher se tornam uma só carne. “Porque ninguém”, argumenta Paulo, “jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida”. E , escreveu mais: “Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama” (Efésios 5:28 e 29).

O casamento é uma união de amor. Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor – o desejo de dar e receber amor.

O amor é oposto ao egoísmo. O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.

O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. Ele deve crescer sempre. A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço – incessante esforço através da vida íntima. Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.
No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.

Uma segunda dica para manter o casamento é a fidelidade mútua. O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. A ordem é clara: “Não adulterarás” (Êxodo 20:14). Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.

Já a terceira dica é o esforço de adaptação mútua. Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.

A quarta dica para manter o casamento é a expressão do amor. Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras – palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza.

O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.

Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.

Uma quinta dica para manter o casamento é dar a Deus um lugar na vida do casal. O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.

Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.

No capítulo intitulado “O Segredo de Um Matrimônio Feliz”, do livro “A Ciência do Bom Viver”, lemos: “Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta.”

Amigo ouvinte, Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.

Se estou falando neste momento a um casal que não é feliz, gostaria de dizer, terminando: embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. Que um anime o outro nas lutas da vida. Procure cada um promover a felicidade do outro. Haja amor mútuo e muita paciência. Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.

Pastor Montano de Barros
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O que diz a Bíblia sobre o uso de tatuagens?

... Podemos ver na Palavra de Deus pelos menos dois textos objetivos que tratam a respeito:
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gênesis 1:27.

Aqui vemos que o homem, coroa da criação de Deus, foi feito “a sua imagem e semelhança”. Assim, não precisa de complementos em seu corpo, pois já foi feito semelhante ao Ser mais perfeito do universo. Fazer algum tipo de marca que mude esta imagem e que traga dor naquilo que é considerado o “santuário do Espírito Santo” (ver I Coríntios 3:16-17, 6:19-20) é demonstrar que não está contente com sua imagem (semelhante a de Deus) e desrespeitar a Deus.

"Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós. Eu sou o SENHOR." Levítico 19:28.
Sobre este texto assim se posiciona o Comentário Bíblico Adventista do 7o Dia, no vol. 1: “Provavelmente se refira a tatuagens (assim traduz a versão da Bíblia de Jerusalém - BJ), costume que em si não é imoral, porém certamente indigno do povo de Deus pois tende a danificar a imagem do Criador”.

Do mesmo modo que o apóstolo Paulo, as únicas marcas que deveríamos trazer em nós deveriam ser aquelas em favor de Cristo: "Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus." Gálatas 6:17.


Leandro Soares de Quadros
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Parábola do Rico e Lázaro

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INTRODUÇÃO

O compêndio da Bíblia encerra grandes lições para seus estudiosos. Devido a sua diversidade de assuntos, por vezes ela é mal compreendida, e desta forma surgem interpretações incorreras.
Um exemplo clássico da situação acima é a parábola do rico e Lázaro, citada em Lucas 16:19-31. Parábola que têm sido mal aplicada mesmo no meio evangélico.

O propósito desta pesquisa é buscar de maneira segura algumas soluções para perguntas como: Para quem foi direcionada esta parábola? Por que Jesus usou esta parábola? Qual o propósito fundamental desta parábola?

O presente estudo limitou-se a pesquisa em dicionários, comentários, enciclopédias e obras literárias de diversos autores em fontes no português e inglês. A pesquisa iniciou-se com esta breve introdução, seguida de quatro partes fundamentais. A primeira explicando, o que é uma parábola e o uso de suas interpretações. Na segunda é abordado o público alvo da parábola do rico e Lázaro. Na terceira, um rápido estudo das palavras relevantes do texto. E a quarta parte sendo a aplicação para a época e para o presente. Encerrando o trabalho com o resumo e conclusão desta obra.

Através deste compêndio, o grupo de alunos pesquisadores, espera contribuir para que esta parte das Santas Escrituras seja mais bem compreendida.

CAPÍTULO I

O QUE É UMA PARÁBOLA?

A palavra inglesa parábola vem do grego parabolé tendo o significado de: uma justaposição, uma comparação, uma ilustração, uma parábola, um provérbio. Esta palavra vem do verbo paraballõ significando, ordenar as coisas ao lado de outra, ou seja, por comparação.

Essencialmente o grego parabolé e sua equivalente hebraica masal são mais plenos em significados de que a palavra inglesa parábola, limitando sua definição como uma narrativa cujos propósitos primários é ensinar a verdade. Na forma literária é uma metáfora ampliada.

Mas nos Evangelhos uma parábola é uma narrativa colocada lado a lado de uma certa verdade espiritual para fins de comparação. As parábolas do nosso Senhor geralmente foram baseadas sobre experiências comuns da vida familiar diária de Seus ouvintes, e freqüentemente sobre incidentes específicos que recentemente tinham ocorrido ou que eles podiam ver no momento. A narrativa em si própria era simples e resumida, e sua conclusão geralmente tão óbvia de modo a não permitir incertezas. Colocada lado a lado de uma verdade espiritual era designada para ilustrar. A parábola assim tornava-se uma parte pela qual os ouvintes podiam vir a compreender e apreciar a verdade. Assim encontrava as pessoas onde elas estavam e, por uma agradável e familiar vereda, conduzia os seus pensamentos para onde Jesus pretendia dirigir-lhes. Esta era uma janela pela qual a alma podia alentar sobre as vistas da verdade celestial.

A Interpretação das Parábolas de Cristo

Estudando as parábolas de Jesus é muito relevante seguir integralmente os princípios de interpretação. Esses princípios podem ser sintetizados assim:

1 – Uma parábola é um modo pelo qual a verdade pode ser vista, e não uma verdade em si própria.

2 – O contexto em que uma parábola é dada – o lugar as circunstâncias, as pessoas a quem foi falada, e o problema em discussão – deve ser tomada em consideração e feita à chave para interpretação.

3 – A própria introdução e conclusão de Cristo para as parábolas geralmente tornam claro seu propósito fundamental.

4 – Cada parábola ilustra um aspecto fundamental da verdade espiritual. Os detalhes de uma parábola são significativos unicamente quando contribuem para a classificação daquele ponto particular da verdade.

5 – Antes que o significado da parábola no reino espiritual possa ser compreendida é necessário ter um quadro claro da situação descrita na parábola, em termos de costumes e modelos do pensamento e expressão. Parábolas são vívidas palavras ilustradas que devem ser vistas, conforme foi falado, antes que possam ser compreendidas.

6 – Em vista do fato fundamental que uma parábola é dada para ilustrar a verdade, e geralmente uma verdade particular, nenhuma doutrina pode ser baseada sobre detalhes incidental de uma parábola.

7 – A parábola integral e em parte, deve ser interpretada em termos da verdade, e é designada para ensinar, quando colocada em linguagem literal no contexto imediato e em qualquer lugar das escrituras.

Estabelecido o significado e a interpretação das parábolas pode-se adentrar ao próximo tópico da pesquisa.

CAPITÚLO II

QUAL O PÚBLICO ALVO?

Quando se lê o texto de Lucas 16:19 a 31, naturalmente ocorre a interrogação sobre para que público Jesus direcionou esta parábola.

Acerca do pouco que se sabe e quanto às circunstâncias que rodearam a apresentação desta parábola o Comentário Adventista do Sétimo dia afirma que fica evidente o fato de que esta parábola foi dirigida especialmente aos fariseus (Lc 15:2, 16:14), mas também aos discípulos (16:1), aos publicanos e aos pecadores (15:1), e finalmente ao grande público que também estava presente (Lc 12:1, 14:25 e 15:1).

Os fariseus termo que significa separados, era a seita mais segura da religião judaica segundo Atos 26:5. Foi uma seita criada no período anterior à guerra dos macabeus com o fim de oferecer resistência ao espírito helênico que se havia manifestado entre os judeus, tendente a adotar os costumes da Grécia.

Torna-se relevante nesta parte da presente pesquisa conhecer a crença desta seita. Os fariseus sustentavam a doutrina da predestinação que consideravam em harmonia com o livre arbítrio. Criam na imortalidade da alma, que haveria de reencarnar-se também na existência do espírito, criam nas recompensas e castigos na vida futura, de acordo com o modo de viver neste mundo, que as almas dos ímpios eram lançadas em prisão eterna, enquanto que as dos justos, revivendo iam habitar em outros corpos.

Os fariseus eram estritos e fanáticos conservadores bíblicos, e como escribas difundiam ensinos exagerados que circundavam a lei e às observâncias legalistas. Josefo, que também era fariseu diz que eles, não somente aceitavam a lei de Moisés interpretando-a com exagerada diligência, como também haviam ensinado ao povo mais práticas de que seus antecessores, que não estavam escritos na lei de Moisés. Conseqüentemente esta crença tornou-se hereditária, professada por homens de caráter muito inferior ao que ela professava.

CAPITÚLO III

ESTUDO DAS PALAVRAS

Hades, o além, o mundo subterrâneo dos mortos é traduzido também por inferno.

Na LXX, Hades ocorre mais de 100 vezes, na maioria das vezes para traduzir o hebraico Sheol, o mundo subterrâneo que recebe todos os mortos. É uma terra de trevas, onde não há lembrança de Deus (Jo 10:21-22, 26:5, Sl 6:5, 30:9 [LXX 29:9], 15:17 [LXX 13:25], Pv 1:12, 27:20, Isa 5:14).

Portanto, para compreendermos o significado real de Hades é necessário estudarmos o significado de Sheol no AntigoTestamento.

Sheol: Sepultura, inferno, cova.3 O vocábulo não ocorre fora do A.T, à exceção de uma única vez é nos papiros judaicos de Elefantina, em que é usado com o sentido de Sepultura.4A palavra obviamente se refere de alguma maneira ao lugar dos mortos.

Há grande divergência de opinião acerca do significado do termo, o que é em parte causado por diferentes maneiras de entender o ensino do Antigo Testamento sobre a questão da morte e ressurreição.

Um dos problemas de Sheol é que homens tantos bons (Jacó, Gn 37:35) quantos maus (Core, Data, etc., Nm 16:30) vão para lá. Mas a melhor tradução para Sheol parece ser “sepultura”. De acordo com o seu uso na Bíblia.

No judaísmo rabínico, sob influência persa e helênica apareceu a doutrina da imortalidade da alma, alterando-se, assim, o conceito de Hades. A atestação mais antiga desta doutrina é em Enoque 22.

Um fator contribuinte neste ponto é a substituição da doutrina neotestamentária da ressurreição dos mortos (1Co 15) pela doutrina grega da imortalidade da alma. Assim acontece no cristianismo irrefletido, que fracassa por não perguntar se a crença se fundamenta no N.T ou no pensamento grego pagão.

Ao chamar Abraão de Pai Abraão (16:24, 27 e 30), o rico está apelando para a afinidade sangüínea com o Pai desta Nação. Entretanto, essa atividade genética, física, especialmente na teologia de Lucas (3:8), nada significa. Segundo uma lenda judaica, Abraão estará sentado à entrada do inferno a fim de certificar-se de que nenhum israelita circuncidado seja atirado ali. Entretanto, até mesmo para os israelitas sentenciados a passar algum tempo no inferno, Abraão detém a autoridade de retirá-los de lá e recepcioná-los, encaminhando-os ao céu. Provavelmente essas tradições deram ao rico da parábola a esperança de que Abraão pudesse confortá-lo.

Seio (de Abraão), kolpon, em Lucas 16:22, aparece no caso acusativo, singular masculino. Como região, enseada, o mesmo sentido usado em Jo 1:18.

Três expressões eram comumente usadas entre os Judeus para expressar o futuro estado da bem-aventurança, a saber: 1 – o Jardim do Éden (ou paraíso), 2 – o trono da glória, e 3 – o seio de Abraão. Na parábola do Rico e Lázaro (Lc 16:20), é usada a terceira dessas expressões, a qual também era a mais comumente usada entre as três.

Para os judeus, a comunidade do AntigoTestamento o termo:Hêq, sulco, dobra, colo, regaço, seio. Possuía uma variedade de idéias abstratas e figurativas.

É usado para enfatizar a intimidade familiar (Dt 28:54). O cuidado atencioso e o desvelo podem ser por ele expresso, como no caso do desvelo da viúva para com seu filho enfermo (I Rs 17:19) e da promessa divina de carregar seu povo junto ao seio (Isa 40:11). Colocar as esposas do rei morto ou deposto no regaço do novo rei representava a autoridade desse monarca (II Sm 12:8, cf. também II Sm 16:20-23), Noemi colocou formalmente o filho de Rute no seu regaço como símbolo de que o menino era seu legítimo herdeiro (e também herdeiro de seu falecido marido) Rt 4:16.1Portanto este termo poderia significar: hospede favorecido do céu.

A idéia de filiação era um importante conceito judaico sobre a salvação.3 Um homem justo ou justificado é um filho de Abraão, que está sendo transformado à imagem do Filho (Rm 8:29, II Co 3:18), alguém que terminará por participar de toda a plenitude de Deus(Ef 3:19) e de sua natureza divina (II Pe 2:4).

Na passagem de João 18:23 nota-se que jazer no seio era o lugar dos convivas mais favorecidos. A expressão “seio de Abraão” do N.T transmite a idéia de consolo, paz e segurança, visto que Abraão, como progenitor da nação judaica, naturalmente preocupava-se com o bem estar de todos os seus descendentes.

CAPÍTULO IV

ESPLICAÇÃO DA PARÁBOLA

Esta parábola é a mais comentada do evangelho de Lucas, devido ser mal interpretada e equivocadamente compreendida por alguns leitores. Muitos têm afirmado que este relato de Cristo não é uma parábola, pelo fato dEle não a ter mencionado como tal. Esta declaração é improcedente, desde que há outras parábolas aceitas como parábolas, sem que Jesus as mencionasse como pertencendo a este gênero literário. Porém, de acordo com o Manuscrito D, que é o Código de Beza, esta parte do evangelho de Lucas se trata de uma parábola.

Há uma seqüência de parábolas mencionadas por Jesus nesta parte de Lucas, a do filho pródigo, o administrador infiel e automaticamente a parábola do rico e Lázaro.

Existe uma suposição de que Jesus queria dizer através desta parábola que os homens bons e maus recebiam suas recompensas após a morte, porém esta alegoria contradiz dois princípios:
1º) Um dos princípios mais relevantes de interpretação segundo já foi visto, é que cada parábola tem um propósito de ensinar uma verdade fundamental.

2º) O sentido de cada parábola deve ser analisado apartir do contexto geral da Bíblia.

Na verdade Jesus nesta parábola não estava tratando do estado do homem na morte, nem do tempo quando se daram as recompensas. 2 Ademais interpretar que esta parábola ensina que os homens recebem sua recompensa imediatamente após a morte, é contradizer claramente o que a Bíblia apresenta por um todo (Mt 16:27, 25:31-40, ICo 15:51-55, Isa 4:16, 17, Ap 22:12), dentre outros textos.

Obviamente nesta parábola Jesus estava fazendo uma clara distinção entre a vida presente e a futura, pretendendo através desta relação mostrar que a salvação do judeu-fariseu, ou de qualquer homem, seria individual e não coletiva, como criam, e isso através da verdadeira consideração a imutável lei de Deus aos profetas (Lc 16:27-31).

A parábola do rico e Lázaro tem o propósito de ensinar que o destino futuro fica determinado pelo modo que o homem aproveita as oportunidades nesta vida.

Em conexão com o contexto da parábola anterior do administrador infiel. “Se, pois, não vos tornardes fiéis na aplicação das riquezas de origem injusta, quem vos confiará a verdadeira riqueza?” Lc 16:11.

Sendo assim, compreende-se que os fariseus não administravam suas riquezas de acordo com a vontade divina, e por isso estavam arriscando seu futuro, perdendo a vida eterna.

Portanto fica estabelecido que interpretar esta parábola de forma literal, resultaria em ir contra os próprios princípios encontrados nas escrituras, como comenta Chaij: “Fosse essa história uma narrativa real, enfrentaríamos, o absurdo de ter que admitir ser o ‘seio de Abraão’ o lugar onde os justos desfrutarão o gozo, e que os ímpios podem se ver e falar uns com os outros”.

Na Bíblia não encontramos um lugar de descanso referindo-se como seio de Abraão. Mas segundo o historiador Josefo os judeus do tempo de Jesus criam numa fábula muito semelhante à dada por Cristo. Obviamente não se pode deixar de reconhecer a íntima semelhança entre a fábula judaica e a parábola do rico e Lázaro. Por isso os Judeus do templo de Jesus costumavam chamar o lugar dos justos de seio de Abraão. Uma afirmativa que não é bíblica.

Aplicação

As lições apresentadas nesta parábola são claras e convincentes, porém os justos ou injustos receberam suas recompensas somente no dia da ressurreição (Jo 14:12-15,20 e 21, Sl 6:5, 115:17, Ec 9:3-6 e Isa 38:18).

“A Bíblia não descreve um céu onde os justos são vistos pelos ímpios e nem um inferno de onde os perversos contemplam os justos e com eles mantém conversação”.

Na verdade esta parábola traça um contraste entre o rico que não confiava em Deus e o pobre que nele depositava confiança.2 Os Judeus criam ser a riqueza um sinal das bênçãos de Deus pelo fato de serem descendentes de Abraão, e a pobreza indício, do seu desagrado para com os ímpios.

O problema não estava no fato do homem ser rico, mas sim por ser egoísta. A má administração dos bens concedidos por Deus haviam afastado os fariseus e os Judeus da verdadeira riqueza, que é a vida eterna, esqueceram do segundo objetivo que se encerra na lei de Deus: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” Mt 22:39.

A Bíblia declara que todos os homens enfrentaram o juízo final, e este é o tempo de assegurar a salvação (Ec 12:14; Isa 1:27; Jr 33:15 e Ap 19:02).

Ellen White deixa claro que:
O diálogo entre Abraão e o homem outrora rico, é figurativo. O importante e o propósito da parábola, é que a todo homem é dada suficiente luz para o desempenho dos deveres dele exigidos. Há responsabilidades do homem são proporcionais às suas oportunidades e privilégios.

Ao descrever a parábola do rico e Lázaro, “Cristo desejava que Seus ouvintes compreendessem a impossibilidade de o homem assegurar a salvação da alma depois da morte”.

Mostrando assim... “a completa falta de esperança em aguardar uma segunda oportunidade. Esta vida é o único tempo dado ao homem para preparar-se para a eternidade”.

RESUMO E CONCLUSÃO

A Parábola do rico e Lázaro encontrada em Lucas 16:19-31 têm levantado interpretações incorretas sobre o que Jesus estava falando com esta ilustração.

Não se pode deixar de lado o propósito do uso das parábolas, que era em primeiro lugar clarear a mente para ali introduzir uma verdade fundamental, não sendo em si própria uma verdade.

No contexto de Lucas 16 vários grupos de pessoas estavam envolvidas, porém o objetivo desta parábola é direcionado especialmente aos fariseus. Esta seita judaica cria na doutrina da predestinação, imortalidade da alma, assim como também nas recompensas e castigos na vida futura. As almas dos ímpios eram lançadas em prisões, enquanto as dos justos, reviveriam em outros corpos.

Ao estudar as palavras do texto relevantes como seio de Abraão, e Hades, nota-se que a esperança do povo judeu, e não só do grupo de fariseus, depositavam suas esperanças no fato de serem descendentes de Abraão e que por ele ser seu progenitor salvaria toda a sua semente.
Portanto Jesus estava usando as crenças dos fariseus para lhes dar uma mensagem fundamental de quê o destino de cada homem fica determinado pela forma que aproveita as oportunidades nesta vida.

A aplicação mais relevante desta parábola reside na metodologia de Jesus em levar a mensagem do Evangelho. Cristo usou a crença dos fariseus, para lhes ensinar uma verdade fundamental que significa a oportunidade de vida que existe enquanto o homem vive. O que hoje é aparentemente um problema ao se ler a Bíblia, foi a solução para dar a mensagem àqueles homens. Jesus em Lucas 16:19-31, não estava interessado em provar o que era errado e sim o que era certo, pois Ele é a Verdade, Cristo estava mais preocupado em salvar as almas, quebrando paradigmas, conceitos e preconceitos, pois Ele fez tudo para salvar as pessoas. E a mensagem foi dada.portanto uma obra de transformação.
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O BOM SAMARITANO

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Texto: Lucas 10:25-37

Versículo para memorizar: Julgou a causa do aflito e do necessitado; por isso, tudo lhe ia bem. Porventura, não é isso conhecer-me? - diz o Senhor (Jr 22.16).

Introdução: Neste texto verificamos que nem sempre são os religiosos àqueles que mais ensinam sobre o amor ao próximo. Jesus nos incentiva a demonstrar este amor de maneira prática no nosso dia a dia.

1 – O amor é o cumprimento da lei (v.25-28).
● Quem ama não viola os mandamentos contra Deus e o próximo. O primeiro mandamento diz: “amai o Senhor teu Deus... e ao próximo como a ti mesmo” (v.27) todas as vezes que negamos amor estamos violando este mandamento.
● Quem ama não faz acepção de pessoas. Quem ama não vê o pecado, o mau cheiro, a feiura, pois o amor encobre tudo isto. O amor supera as diferenças.

2 – O amor se manifesta concretamente (Tg 2.14).
Deus não deseja apenas declarações de amor através de orações, músicas, poesias e belos escritos, Ele quer ver também manifestações concretas que envolvem:
● Identificação - “passou perto” - (v.33) – A indiferença nos faz ficar longe. Não se aproximar das pessoas necessitadas. Fugir dos conflituados. Cada dia mais desejamos afastar-nos das pessoas complicadas e com problemas. Poucos querem se envolver.
● Compaixão (v.33) – O egoísmo é uma das principais causas da falta de compaixão. (I Jo 3.17-18; Sl 41.1-3).
● Ação (v.34) – Muita gente se compadece e sofre com os desafortunados, mas não faz nada de prático. Há pessoas que choram vendo casas sendo levadas pela enchente e famílias desabrigadas, mas não são capazes de separar alimentos, agasalhos, procurar saber o que podem fazer para ajudar. Sentir não é tudo, o sentimento tem que vir acompanhado da ação.
● Renúncia ao conforto pessoal - “o seu animal” - (v.34 b) – Algumas vezes, demonstrar amor significa abrir mão de seu conforto, de sua comodidade. Que aconteceria se no caminho para a igreja você fosse parado para dar ajuda a um acidentado? Não vemos mais atitudes de cortesia aos idosos e deficientes, mulheres grávidas.
● A ajuda deve ser substancial (hospedaria) – O samaritano não deu apenas um pão, mas se envolveu com aquele homem, providenciou um lugar e oportunidade para livrá-lo de uma vez por todas daquela situação.
● Investimento (v.34) – Não é preciso muito, apenas um pouco de boa vontade e investimento de cada um. Há muitos velhinhos em asilo, muitas crianças esperando por famílias que queiram adotá-las, muitos meninos e meninas cheios de talentos e potencial esperando por uma oportunidade, mulheres precisando de creches para deixar os seus filhos e trabalhar com tranqüilidade.

3 – Obstáculos para manifestação deste amor
● Ser importante (v.31, 32) – O sacerdote e o levita eram homens respeitados, tinham coisas mais importantes a fazer para ajudar um mísero na rua.
● Unilateralismo religioso: O sacerdote e o levita só estavam preocupados com o culto e restringiam sua relação com Deus ao serviço religioso.
● Perspectiva errada (v.29) – Quem é meu próximo? Jesus ensinou que eu não tenho que ter próximo, eu é que tenho que ser o próximo (v.36) por estar próximo (v.33).
● Visão anti-séptica (v.31-33) – Excesso de visão do perigo nos afasta dos caídos e necessitados - O sacerdote e o levita passaram de longe, já o samaritano passou perto e viu.

Conclusão:
Jesus nos faz esta pergunta do verso 36: Qual a sua resposta? Se for a mesma do intérprete da lei, ou seja: aquele que usou de misericórdia, então ouça também a voz de Jesus dizendo a você: “Vai e procede de igual modo”.

Aplicação:
Traga a sua cesta básica, cobertores, roupas e utensílios para a obra social da igreja, Seja prestativo na ajuda ao próximo, invista na sua igreja, ela tem sido um veículo para Deus abençoar muitas pessoas. Deixe-se ser usado por Deus em prol do próximo.
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